Aqueles que servem estão mais sujeitos a atritos no ministério, mas quem mais desiste são os membros de igreja (aqueles que apenas assistem às reuniões).
Portanto, o que faz uma pessoa desistir não são os problemas, mas a falta de fatores (vínculos) num ministério. Estes fatores podem ser naturais e/ou espirituais.
Na minha opinião, todo crente precisa de fatores espirituais e naturais para servir num ministério. Se passar por uma crise natural, a busca por Deus o sustenta (exemplo: fé, temor, intimidade, chamado). Se, no entanto, passar por uma crise espiritual, os fatores naturais fá-lo-ão evitar desistir (exemplo: uma responsabilidade, título, consagração, salário).
Todas estas duas crises são passíveis a todo o crente, mas são apenas momentos que podem ter um fim.
Pessoas que têm apenas motivações espirituais para servir, no dia que passarem por uma crise espiritual, não terão — aos seus olhos naturais — “nada” a perder em desistir do ministério.
Entretanto, quem serve apenas sob fatores naturais, quando vier uma crise natural, imediatamente desistirão.
Sejamos sinceros: quem seria o louco de desistir do ministério após ter sido consagrado? Poucos… mas eu penso que este é o melhor exemplo por ser dúbio. Por um lado gera o sentimento de “não desistir” por causa de um título (fator natural). Por outro existe o temor de Deus (fator espiritual).
Portanto, na minha opinião, se você almeja servir num ministério sem parar, busca ter intimidade com Deus pois este será um fator indispensável para permanecer em fé diante de crises naturais.
Busca também ter fatores naturais que justifiquem o seu esforço e minimizem a chance de você desistir diante de um eventual esfriamento na fé.
Em relação à consagração, cabe a você apenas se preocupar em agradar e servir a Deus. Se for da vontade do Pai, Ele usará autoridades para decidir te consagrar (ordenação ministerial).
Alisson AR