A igreja, sendo hospital, nunca se transformará em tribunal. A não ser que um dos enfermeiros locais fique ferido!
O que eu quero dizer é que, na maioria das vezes, a Igreja lida bem com as falhas e defeitos provenientes das pessoas de fora, havendo mais compreensão. Mas quando há falhas numa das pessoas de dentro (que coincidentemente também é um ser humano), a tendência é haver julgamento e rejeição. Eu próprio me vejo lutando contra essa tendência, pois inúmeras vezes sou tentado a julgar as pessoas!
Portanto, o que nós – como Igreja do Senhor – precisamos entender é que há sempre um motivo para as pessoas serem como são, fazem o que fazem e reagirem como reagem. Em muitos casos, se soubéssemos um pouco de cada passado, iríamos compreender cada presente e oraríamos por eles, tendo esperança em seus futuros.
O meu conselho final para você é: não exclua alguém do plano de Deus pelo facto de o julgar. Você pode não ver algo bom em algumas pessoas, mas eu também não via nada de bom num homem chamado Saulo, antes de ser chamado apóstolo Paulo – pois teve um verdadeiro encontro com Jesus.
Sinceramente, eu estou mais interessado em ser considerado um líder “bobo” ou “ligth” pelas pessoas, do que ser considerado um religioso diante dos olhos de Jesus. Jesus, este, que se recusou a apedrejar uma mulher digna de tal! Eu prefiro ser como Jesus, que não teve problemas em se abaixar diante dessa pecadora e escrever no chão, do que ser um dos religiosos com pedra na mão.
Eu compreendo que alguns líderes não concordem com esse meu posicionamento, mas o que poderei fazer quanto a isso, senão lhes pedir perdão? Perdão por não ser tão santo quanto vocês. Perdão por não estar em um nível de perfeição tamanha que me permita julgar alguém. Perdão por não conseguir ser mais perfeito que Jesus, que, embora perfeito, compreendeu o imperfeito.
“…Quem não tem pecado que atire a primeira pedra.” (Jesus, em João 8:7)
Sim, que grande e maravilhosa graça! O Deus perfeito amando pessoas imperfeitas como você e eu!
AUTORIA: Alisson AR